Conversa com artesãs/ãos de Alagoinhas
Este é um pequeno relato de artistas, em sua maioria artesãos, do "Mercado do artesão" de Alagoinhas.
Antônia Guimarães
Antônia diz ter começado o ofício de artesã na adolescência, por incentivo da mãe .
Ativa, mesmo com dificuldades na visão continua tendo o olhar apurado
para detectar imagens do cotidiano e transpô-las para seus bordados.
Em relação ao Mercado do artesão afirma “nós estamos ao Deus dará!”, e para tanto, precisa-se de uma reforma geral em tudo, desde segurança a estética.
Floriano dos Santos
Seu Flor como também é conhecido nasce em Nazaré das Farinhas mas desde 1958 veio para a cidade de Alagoinhas onde começa a exercer o trabalho anterior ao artesanato, o de pedreiro. O fato de pintar tela desde cedo o estimula posteriormente ao trabalho artístico com cabaça e materiais recicláveis como plásticos, tampa de garrafas de refrigerante.
Sobre o "Mercado do artesão" diz que “falta incentivo... está jogado fora...”
Ele afirma seu trabalho ser mais procurado por pessoas de fora da cidade, questão que será conversada com Raimunda e Helena.
Lúcia Santana e Cerqueira
Aos vinte anos descobriu sua inclinação para o artesanato, depõe Lúcia que, junto ao esposo, a partir de madeira reciclada constrói porta-guardanapos, barcos a vela, porta-retratos.
Breve traremos depoimentos de Raimunda,
Helena
Angelita
É importante ressaltar que todas/os artesãs/ãos concordam com a necessidade urgente da reforma no espaço com o risco de prejuízo estrutural fora o já sabido problema de segurança de desvalorização das belíssimas obras artísticas de cada um/a devido à estética do local de trabalho citado.