terça-feira, 18 de outubro de 2011

Diálogo com artistas de Alagoinhas

Conversa com artesãs/ãos de Alagoinhas

Este é um pequeno relato de artistas, em sua maioria artesãos, do "Mercado do artesão" de Alagoinhas.

Antônia Guimarães
Antônia diz ter começado o ofício de artesã na adolescência, por incentivo da mãe .
Ativa, mesmo com dificuldades na visão continua tendo o olhar apurado
para detectar imagens do cotidiano e transpô-las para seus bordados.
Em relação ao Mercado do artesão afirma “nós estamos ao Deus dará!”, e para tanto, precisa-se de uma reforma geral em tudo, desde segurança a estética.


Floriano dos Santos
Seu Flor como também é conhecido nasce em Nazaré das Farinhas mas desde 1958 veio para a cidade de Alagoinhas onde começa a exercer o trabalho anterior ao artesanato, o de pedreiro. O fato de pintar tela desde cedo o estimula posteriormente ao trabalho artístico com cabaça e materiais recicláveis como plásticos, tampa de garrafas de refrigerante.
Sobre o "Mercado do artesão" diz que “falta incentivo... está jogado fora...”
Ele afirma seu trabalho ser mais procurado por pessoas de fora da cidade, questão que será conversada com Raimunda e Helena.


Lúcia Santana e Cerqueira
Aos vinte anos descobriu sua inclinação para o artesanato, depõe Lúcia que, junto ao esposo, a partir de madeira reciclada constrói porta-guardanapos, barcos a vela, porta-retratos.


Breve traremos depoimentos de Raimunda,




                                                       Helena 



                                                        Angelita


É importante ressaltar que todas/os artesãs/ãos concordam com a necessidade urgente da reforma no espaço com o risco de prejuízo estrutural fora o já sabido problema de segurança de desvalorização das belíssimas obras artísticas de cada um/a devido à estética do local de trabalho citado.

15 Anos da Casa do Poeta de Alagoinhas (CASPAL)




quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Próxima reunião da Associação da Mulher de Alagoinhas e região (AMAR)



A segunda reunião da AMAR deste mês de outubro tem como objetivo organizar o colóquio para políticas públicas para as mulheres negras, indígenas, do campo e cidade.

DATA: 16/10/2011 (Domingo)
LOCAL: América Sport Clube / Alagoinhas Velha (próximo a Igreja de Sto. Antônio
e a Igreja Antiga, patrimônio histórico)
HORÁRIO: 9:00 às 11:30


Algumas propostas de discussão para o colóquio:

- Combate a violência e discriminação de gênero e raça;
- Políticas públicas voltadas para redistribuição de emprego e renda;
- Lei 10.639/2003 e Maria da Penha;
- Empoderamento da mulher negra, mulher indígena, mulher do campo e cidade;
- Dialogar com os 16 dias de ativismo contra a violência em relação a mulher.

Na oportunidade também pensaremos propostas para a III Conferência Territorial de Políticas Para Mulheres que acontecerá nos dias 18 e 19 de outubro,  consoante encaminhado pela secretária de cultura de Alagoinhas, Wilza Márcia, baseado no Regimento da Conferência Nacional.

"I - análise da realidade brasileira: social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres, e que contribuam para a erradicação da pobreza extrema e exercício pleno da cidadania pelas mulheres brasileiras;
II - definição de prioridades de políticas para o próximo período, tendo como base a avaliação, atualização e aprimoramento das ações e políticas propostas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, sua execução e impactos.
Art. 7º - O temário proposto para a 3ª CNPM deverá ser discutido desde a etapa municipal, considerando a realidade local, na perspectiva da definição de uma plataforma de políticas para as mulheres no seu âmbito, e tendo como objetivo a criação e o fortalecimento de organismos de políticas públicas para as mulheres, de acordo com o capítulo IV.

A conferência terá como principal objetivo “discutir e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade, tendo como perspectiva o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres, contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício pleno da cidadania das mulheres no Brasil”.

2ª Edição do "Cantos e contos na praça" e Reunião da AMAR,






















1ª edição do projeto negro-indígena: "Cantos e contos na praça"


A Associação de Mulheres de Alagoinhas e Região (AMAR) realizou no domingo dia 18, na Praça da Alagoinhas Velha (próximo à Igreja Inacabada), o primeiro encontro do projeto Negro Indígena: "Cantos e Contos na Praça".

Estiveram presentes no evento:
- Grupo de samba de roda de Senhor Bento, da Alagoinhas Velha;
- Grupo de teatro "Cara pintada", com os atores Anderson e Antoni Cleiton, do Pedro Braga;
- As mulheres da melhor idade do grupo "Alegria de viver", do Centro Social Urbano (C.S.U.)
Petrolar;
- Recitais de poesia negra com Isabel Lima, Alda Pereira, Luciana Soares e Andréia Barbosa;
- Diálogos artístico-culturais com o artista plástico Lithos Silva, a presidente da Casa do Poeta (Caspal) e escritora Madrilena Berger, a professora e escritora Cristiana Alves, as militantes e educadoras  Maria Trindade, Valentina, Zezé Mota e Joselita.

Também é importante destacar a presença de integrantes do grupo "Devírineos e Moleculares", Écristio Raislan, guitarra e voz; Maurício (Tio Mau) Guitarra e Voz; Eteslan (T-zão) baixo e Adriano Bateria e dos jornalistas José Carlos e Silvestre Santos do programa Mundial Notícias e do Jornal Alta pressão, pela Mundial FM.

Paralelamente as discussões e apresentações culturais houve a comercialização de artesanatos como tapetes, panos de prato, além de tortas, caruru e sarapatel. 

Aberto ao público, a ação pensada pelos integrantes da Associação tem como objetivo aproximar os integrantes do projeto à população. Com esta finalidade, o fio condutor do evento será a presença de elementos culturais das matrizes africana e indígena. O evento busca reunir diferentes segmentos sociais, sobretudo aqueles voltados para a arte, musica e literatura. 

A idéia é construir um espaço plural de circulação de diversos grupos culturais, promovendo experimentações artísticas e motivando a reflexão sobre as artes e o seu papel como fomentador das transformações sociais.


Breve nova edição do projeto e fotos da primeira edição do projeto.